segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Será que a EsPCEx mudou alguns de seus conceitos?

É sabido pelos candidatos que já fizeram mais de 2 provas (principalmente a de 2005 e 2006) que a EsPCEx tem uma péssima mania: Não reconhece os erros das provas a ponto de anular questões. Mas, estranhamente, no concurso de 2007 a Preparatória anulou 3 questões de Geografia. Há boatos de que essa atitude foi tomada devido a problemas no número daqueles que obtiveram êxito nas provas objetivas. Ou seja, passaram poucas pessoas e, para não existir dificuldades na formação da turma, anularam questões mal elaboradas a fim de passar uma quantidade maior de candidatos e não sobrar vagas, como já ocorreu em 2005. O argumento mais sensato é, realmente, esse. Muitos candidatos que passam no concurso, fazem-no, apenas, para teste de conhecimento ou como uma forma de se conseguir, ao menos, uma aprovação em concurso público, visto que , comparada com o nível IME, ITA e Escola Naval a EsPCEx é mais tranqüila. A conseqüência direta é a grande desistência, facilmente perceptível, haja vista que, em anos consecutivos, quase todas os que passaram foram convocados a se apresentar e não, somente, os 500 primeiros. O nível de desistência é superior a 40%. Outra teoria é a simples mudança de pensamento por parte do comando. Nos cursos e no meio militar, sempre houve uma crítica muito grande contra partes do processo seletivo, principalmente no que tangue à correção das redações (não é sabido o modo de correção) e à falta de anulação de questões, totalmente, erradas. Talvez, para mudar um pouco essa má fama da instituição o comandante atual (Coronel Iasbech) decidiu que as questões mal formuladas devem ter a anulação para não atrapalhar nem prejudicar os candidatos. Seria importante que a segunda teoria fosse a verdadeira, pois nenhuma pessoa gosta de estudar anos e, em muitos casos, renegar determinados prazeres da vida com o intuito de passar em um concurso e ser prejudicada por uma mente retrógrada e errônea.

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